Uma representação de médicos do Grupo Hospitalar Conceição, juntamente com a diretora-superintendente do GHC, Adriana Denise Acker, está participando do 3º Congresso Brasileiro de Medicina Hospitalar, na cidade de Maceió, AL.
O evento iniciou nessa quinta-feira, 16 de novembro, e terá continuidade até o sábado, 18, no Jatiúca Hotéis & Resorts. Os médicos do GHC apresentaram os seguintes trabalhos em pôsteres: Márcio F. Spagnól - "Uso do ultrassom à beira do leito", José Augusto Pelegrini - "Ultrassonografia à beira do leito - cuidado com excessos", André Wajner, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar abordou o tema “Panorama da Medicina Hospitalar no Brasil”. Também participam os médicos Sati Jader Mahmud, Fernando Waldemar e Eduardo Fernandes.
Na edição deste ano, a Santa Casa de Misericórdia de Maceió e a Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar estão realizando o evento em conjunto o Congresso Multiprofissional da Santa Casa de Maceió - 2017 e o III Congresso Brasileiro de Medicina Hospitalar, com o apoio da Mayo Clinic.
Os temas do congresso abrangem a gestão e a assistência em saúde, os quais serão discutidos sob a luz da inovação e do empreendedorismo, por renomados profissionais nacionais e internacionais.
Sobre a Medicina Hospitalar
A medicina hospitalar teve a sua definição inicial publicada em 1996, por Wachter e Goldman, no The New England Journal of Medicine, em um editoral que descreveu o papel crescente de médicos que dedicavam a maior parte de sua atuação ao cuidado de pacientes hospitalizados.
Até então, o cuidado dos pacientes internados era prestado por seus médicos da atenção primária. Porém, com a crescente pressão por produtividade, diminuição do tempo de internação e dos custos hospitalares, os médicos de suas clínicas ambulatoriais tinham, a cada dia, menos interesse em prestar este tipo de assistência. Simultaneamente, houve uma crescente pressão pública pela melhoria no cuidado dos pacientes hospitalizados.
Além disso, a crescente complexidade clínica dos pacientes também foi determinante, uma vez que, com o aumento da idade populacional, os pacientes passaram a ter mais comorbidades, tornando o cuidado hospitalar mais complexo, e, então, melhor praticado pelo médico cujo foco é o paciente hospitalizado em seu contexto agudo.
Neste contexto, o crescimento de médicos hospitalistas ocorreu de forma acelerada nos EUA durante os anos de 1990 e 2000, visando melhoria da assistência e da segurança aos pacientes internados. Assim, com crescimento sem precedentes na história das especialidades médicas dos EUA, o número de médicos hospitalistas saiu de menos de 5.000, em 1999, para mais de 40.000, em 2013, e mais de 50.000, em 2016.
Fonte: https://www.congressomh.com.br/
Créditos: Ocimar Pereira.